Pois é... Tiro dado na àgua, se pretender adotar a pauta de uma
central sindical e de um partido politico.
Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo de um povo
forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não existe
mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante, dinâmico o
capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e
interesses políticos. O que vem ocorrendo sistematicamente é que
esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e
econômicos e de classes sociais. , E ai não tem inocente, politicos,
sindicalistas, rentistas, todo mundo olhando para o seu proprio curral e dando
banana para o restante.
Politico e sindicalista viveram apregoando que defendem os trabalhadores
deste Pais, se assim fosse a informalidade não seria o que é hoje e não
existiria a guerra da terceirização. A politica populista, desde Getulio
Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso
para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da
influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade
econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para
escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o
País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que
atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas, muitas empresas
preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas
vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na
Justiça trabalhista. É o roubo e a extorsão institucionalizada pelo proprio
governo. O empresario é considerado o bandido a ser combatido e não o heroi que
gera prosperidade.
Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação
trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo
financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da
classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte
e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades? A CLT é
uma excrescência jurídica porque institucionalizou a extorsão. Criando uma
geração de incompetentes porque para tornar um empregado eficiente são necessários
confiança e tempo. Coisa que a jurisprudência da justiça do trabalho impede de
acontecer. Mesmo porque ou talvez por isto mesmo, justificando esta
excrescência é a própria historia desta justiça, começando com a construção
supervalorizada do imenso edifício em São Paulo, onde o ex-juiz Nicolau dos
Santos Neto se locupletou. A justiça de alguma forma foi feita e o meliante
continua na cadeia, infelizmente o efeito colateral desta pratica criminosa
envolvendo os bens públicos e a corrupção continua nos tribunais daquele imenso
edifício que lembra o Taj Mahal na India, a cada dia patrocinando a extorsão
contra os pequenos empresários. A jurisprudência ali é de cara contra o infeliz
empresário que lhes caia nas garras.
Toda
estrutura financeira, econômica,trabalhista esta carcomida, é muito entulho a
ser retirado e é lógico que os rentistas e os administradores destes interesses
sabem disto.
A elite economica já sabemos que sempre pautou seus interesses na própria elite, o desconcertante é descobrir que os pobres, assim que conseguem algum tipo de projeção social, agem da mesma maneira daqueles que os exploram, desde sempre.
Não estamos combatendo inflação nenhuma com os juros altos; estamos
drenando, para gáudio e gozo dos rentistas, os recursos que poderiam ser
voltados para a produção e o crescimento econômico da nação.
O capital especulatico, o sorvedouro da força produtiva, sabem disto e
sabem também que as dificuldades de estruturas que impedem do Brasil funcionar
são tantas e históricas, que nos finalmentes e efetivamente os gestores da
macro economia, não patrocinam plano econômico algum, que de alguma forma
projetasse equacionar o desequilíbrio financeiro, procuram sim manter seus
privilégios e empurrar com a barriga a economia.
Historicamente
vigora no Brasil uma politica de exclusão, o mais desalentador é que mesmo
entre as camadas mais pobres se estabelecem o mesmo mecanismo e retorica de
exclusão. A coisa é cultural e esta entranhada na sociedade brasileira, os
projetos econômicos, as politicas sociais, o planejamento trabalhista, todos
eles são pautados pela mesma politica de exclusão. Jamais houve um projeto de
Nação, o Brasil aconteceu manobrado por projetos pontuais e de interesses
particulares e de grupos.
A elite economica já sabemos que sempre pautou seus interesses na própria elite, o desconcertante é descobrir que os pobres, assim que conseguem algum tipo de projeção social, agem da mesma maneira daqueles que os exploram, desde sempre.
Basta
pegar a historia recente da ascensão dos sindicalistas, originados no ABCD
paulista para a coisa ficar clara. Originados das classes inferiores,
favorecidos pelos ventos adequados, um deles elevou-se ao mais alto cargo
publico e as diretorias sindicais, desde então catapultaram, sem exceção seus
integrantes aos cargos públicos proeminentes de altos salários e a se tornarem
políticos profissionais, alimentando-se das benesses dos privilégios da riqueza
publica. Ao contrário do que se pensa, a pobreza não diminuiu, a riqueza
concentrou-se e ampliou-se, os conflitos acentuaram-se e a sociedade cada vez
mais tem o futuro incerto,
O político adora falar que defenderá "os
direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que
manterá os "benefícios conquistados".
A
historia do sindicalismo no Brasil aponta para o crescimento e manutenção de
interesses classistas, com a consequência de tornar privilegiada uma pequena
parcela dos trabalhadores, enquanto a grande maioria é abandonada ao relento. A
realidade trabalhista esta ai, a terceirização apareceu como defesa contra as
leis demagógicas e a informalidade impera vergonhosamente. Acontece que para se
tirar milhões da pobreza, é preciso gerar riqueza, e não se cria riqueza por
decreto, nem por leis populistas e demagógicas.
A imagem de um país desigual
onde "os 5% mais ricos detêm 40% da renda total" evoca a ideia de que
a riqueza do país já existe, então bastaria distribui-la mais equitativamente.
Supostamente os recursos estão todos lá prontinhos dentro do colchão dos 5%
mais ricos, esperando para serem retirados e convertidos em escolas, hospitais
e tudo o mais.
Riqueza
se gera dando oportunidade de que as conexões dentre as diversas áreas da Nação
permaneçam vivas e atuantes. Qdo impera a politica da exclusão e os interesses
das minorias a conexão permanece rompida é como um organismo doente, que o
estimulo nervoso não chega as áreas focadas gerando anemia e aleijões. O Brasil
é um gigante aleijado, sofre de gigantismo e de paralisia.
Pode-se
criar infinitas teses e estudos teóricos a respeito de economia que uma
sociedade mais justa e igualitária não nascera, jamais, enquanto os fundamentos
de uma economia saudável não forem adotados de forma séria, honesta e
determinada.
Este
papo de focar nos empresários os discursos oportunistas de políticos e
sindicalistas para ficarem bem na foto e se perpetuarem no poder já deu o que
tinha que dar, o inimigo do trabalhador, na verdade são a especulação e os
políticos oportunistas que criam leis demagógicas em seu próprio beneficio, a
terceirização é a resposta para estes movimentos transviados que na verdade não
existem para o bem dos trabalhadores, para o bem da Nação e sim para favorecer
carteis de políticos sindicalistas e o mercado financeiro.
Bastou
que a economia começasse a se abrir nos anos 1990 para que a indústria passasse
a enfrentar dificuldades e revelasse a sua baixa competitividade e dependência
da proteção pública.
Apontar
somente este detalhe simplifica por demais a analise em pauta, onde fica o
“custo brasil” o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e
econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o
desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a
sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um
conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da
indústria nacional.
A
produtividade agregada caiu com o crescimento daquele setor – a produtividade
relativa dos serviços é muito baixa e cresce pouco em razão do setor ser
composto, majoritariamente, por pequenas empresas que empregam pouca tecnologia
e agregam pouco valor.
A
indústria e o setor de serviços são, cada vez mais, faces da mesma moeda. De
fato, a mudança do padrão de consumo, a globalização e as novas tecnologias de
produção e de gestão levaram a que os serviços passassem a ter crescente
protagonismo nas economias.
Pois
então, temos aqui um cenário claríssimo da importância daquilo que realmente
estabiliza a economia, não há teoria econômica e teses teóricas que substituam
efetivamente com os verdadeiros fundamentos de uma economia prospera, a saber,
o equilíbrio entre a produção e o consumo. Numa ponta, a base da pirâmide que
conta com os que ingressam no mercado, os jovens, as pequenas empresas, a
atividade economica da informalidade da empresa familiar e na outra ponta a
macro economia, que na maior parte do tempo torna-se o sorvedouro do esforço e
da riqueza produzida. E no meio disto tudo o mercado financeiro que deveria
arbitrar com os esforços agregados do serviço e da industria e é sabido que não
é assim que vem se comportando.
Economia
prospera é economia estável e no Brasil, isto infelizmente, esta longe de
acontecer. Hoje é impossível um pequeno empresário passar a arrebentação das aguas
da praia no intuito de navegar no mar aberto.
Presidente ultraconservador Ronald Reagan. Ex-ator de filmes B e dedo-duro de simpatizantes esquerdistas nos anos 50, Reagan elegeu-se a bordo de um discurso de recuperação do “American proud”, o orgulho de ser norte-americano. Seus dois mandatos (1981/88) transcorreram sobre dois eixos: o primeiro foi à liberalização das operações financeiras, que facilitou o movimento de grandes volumes de capitais, em especial dos gordos fundos de pensão e previdência privada. Reagan também se empenhou a fundo em derrotar diversas greves estratégicas – como a dos controladores de voo – o que debilitou o forte movimento sindical. E abriu espaço para a flexibilização das normas trabalhistas, de forma que as empresas pudessem contratar demitir ou transferir trabalhadores com maior liberdade, reduzindo custos e ganhando condições de investir, por exemplo, em novas tecnologias.
Presidente ultraconservador Ronald Reagan. Ex-ator de filmes B e dedo-duro de simpatizantes esquerdistas nos anos 50, Reagan elegeu-se a bordo de um discurso de recuperação do “American proud”, o orgulho de ser norte-americano. Seus dois mandatos (1981/88) transcorreram sobre dois eixos: o primeiro foi à liberalização das operações financeiras, que facilitou o movimento de grandes volumes de capitais, em especial dos gordos fundos de pensão e previdência privada. Reagan também se empenhou a fundo em derrotar diversas greves estratégicas – como a dos controladores de voo – o que debilitou o forte movimento sindical. E abriu espaço para a flexibilização das normas trabalhistas, de forma que as empresas pudessem contratar demitir ou transferir trabalhadores com maior liberdade, reduzindo custos e ganhando condições de investir, por exemplo, em novas tecnologias.
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