sábado, 27 de agosto de 2016

Pois é... Tiro dado na àgua, se pretender adotar a pauta de uma central sindical e de um partido politico.
Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo de um povo forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante, dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e interesses políticos.  O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais. , E ai não tem inocente, politicos, sindicalistas, rentistas, todo mundo olhando para o seu proprio curral e dando banana para o restante.
Politico e sindicalista viveram apregoando que defendem os trabalhadores deste Pais, se assim fosse a informalidade não seria o que é hoje e não existiria a guerra da terceirização. A politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas, muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. É o roubo e a extorsão institucionalizada pelo proprio governo. O empresario é considerado o bandido a ser combatido e não o heroi que gera prosperidade.

Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades? A CLT é uma excrescência jurídica porque institucionalizou a extorsão. Criando uma geração de incompetentes porque para tornar um empregado eficiente são necessários confiança e tempo. Coisa que a jurisprudência da justiça do trabalho impede de acontecer. Mesmo porque ou talvez por isto mesmo, justificando esta excrescência é a própria historia desta justiça, começando com a construção supervalorizada do imenso edifício em São Paulo, onde o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto se locupletou. A justiça de alguma forma foi feita e o meliante continua na cadeia, infelizmente o efeito colateral desta pratica criminosa envolvendo os bens públicos e a corrupção continua nos tribunais daquele imenso edifício que lembra o Taj Mahal na India, a cada dia patrocinando a extorsão contra os pequenos empresários. A jurisprudência ali é de cara contra o infeliz empresário que lhes caia nas garras. 


Não estamos combatendo inflação nenhuma com os juros altos; estamos drenando, para gáudio e gozo dos rentistas, os recursos que poderiam ser voltados para a produção e o crescimento econômico da nação.

O capital especulatico, o sorvedouro da força produtiva, sabem disto e sabem também que as dificuldades de estruturas que impedem do Brasil funcionar são tantas e históricas, que nos finalmentes e efetivamente os gestores da macro economia, não patrocinam plano econômico algum, que de alguma forma projetasse equacionar o desequilíbrio financeiro, procuram sim manter seus privilégios e empurrar com a barriga a economia.

Toda estrutura financeira, econômica,trabalhista esta carcomida, é muito entulho a ser retirado e é lógico que os rentistas e os administradores destes interesses sabem disto.  


Historicamente vigora no Brasil uma politica de exclusão, o mais desalentador é que mesmo entre as camadas mais pobres se estabelecem o mesmo mecanismo e retorica de exclusão. A coisa é cultural e esta entranhada na sociedade brasileira, os projetos econômicos, as politicas sociais, o planejamento trabalhista, todos eles são pautados pela mesma politica de exclusão. Jamais houve um projeto de Nação, o Brasil aconteceu manobrado por projetos pontuais e de interesses particulares e de grupos.

A elite economica já sabemos que sempre pautou seus interesses na própria elite, o desconcertante é descobrir que os pobres, assim que conseguem algum tipo de projeção social, agem da mesma maneira daqueles que os exploram, desde sempre.

Basta pegar a historia recente da ascensão dos sindicalistas, originados no ABCD paulista para a coisa ficar clara. Originados das classes inferiores, favorecidos pelos ventos adequados, um deles elevou-se ao mais alto cargo publico e as diretorias sindicais, desde então catapultaram, sem exceção seus integrantes aos cargos públicos proeminentes de altos salários e a se tornarem políticos profissionais, alimentando-se das benesses dos privilégios da riqueza publica. Ao contrário do que se pensa, a pobreza não diminuiu, a riqueza concentrou-se e ampliou-se, os conflitos acentuaram-se e a sociedade cada vez mais tem o futuro incerto,

 O político adora falar que defenderá "os direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os "benefícios conquistados".

A historia do sindicalismo no Brasil aponta para o crescimento e manutenção de interesses classistas, com a consequência de tornar privilegiada uma pequena parcela dos trabalhadores, enquanto a grande maioria é abandonada ao relento. A realidade trabalhista esta ai, a terceirização apareceu como defesa contra as leis demagógicas e a informalidade impera vergonhosamente. Acontece que para se tirar milhões da pobreza, é preciso gerar riqueza, e não se cria riqueza por decreto, nem por leis populistas e demagógicas. 

A imagem de um país desigual onde "os 5% mais ricos detêm 40% da renda total" evoca a ideia de que a riqueza do país já existe, então bastaria distribui-la mais equitativamente. Supostamente os recursos estão todos lá prontinhos dentro do colchão dos 5% mais ricos, esperando para serem retirados e convertidos em escolas, hospitais e tudo o mais.

Riqueza se gera dando oportunidade de que as conexões dentre as diversas áreas da Nação permaneçam vivas e atuantes. Qdo impera a politica da exclusão e os interesses das minorias a conexão permanece rompida é como um organismo doente, que o estimulo nervoso não chega as áreas focadas gerando anemia e aleijões. O Brasil é um gigante aleijado, sofre de gigantismo e de paralisia.

Pode-se criar infinitas teses e estudos teóricos a respeito de economia que uma sociedade mais justa e igualitária não nascera, jamais, enquanto os fundamentos de uma economia saudável não forem adotados de forma séria, honesta e determinada.



Este papo de focar nos empresários os discursos oportunistas de políticos e sindicalistas para ficarem bem na foto e se perpetuarem no poder já deu o que tinha que dar, o inimigo do trabalhador, na verdade são a especulação e os políticos oportunistas que criam leis demagógicas em seu próprio beneficio, a terceirização é a resposta para estes movimentos transviados que na verdade não existem para o bem dos trabalhadores, para o bem da Nação e sim para favorecer carteis de políticos sindicalistas e o mercado financeiro.

Bastou que a economia começasse a se abrir nos anos 1990 para que a indústria passasse a enfrentar dificuldades e revelasse a sua baixa competitividade e dependência da proteção pública.  
Apontar somente este detalhe simplifica por demais a analise em pauta, onde fica o “custo brasil” o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional.

A produtividade agregada caiu com o crescimento daquele setor – a produtividade relativa dos serviços é muito baixa e cresce pouco em razão do setor ser composto, majoritariamente, por pequenas empresas que empregam pouca tecnologia e agregam pouco valor.

A indústria e o setor de serviços são, cada vez mais, faces da mesma moeda. De fato, a mudança do padrão de consumo, a globalização e as novas tecnologias de produção e de gestão levaram a que os serviços passassem a ter crescente protagonismo nas economias.

Pois então, temos aqui um cenário claríssimo da importância daquilo que realmente estabiliza a economia, não há teoria econômica e teses teóricas que substituam efetivamente com os verdadeiros fundamentos de uma economia prospera, a saber, o equilíbrio entre a produção e o consumo. Numa ponta, a base da pirâmide que conta com os que ingressam no mercado, os jovens, as pequenas empresas, a atividade economica da informalidade da empresa familiar e na outra ponta a macro economia, que na maior parte do tempo torna-se o sorvedouro do esforço e da riqueza produzida. E no meio disto tudo o mercado financeiro que deveria arbitrar com os esforços agregados do serviço e da industria e é sabido que não é assim que vem se comportando.

Economia prospera é economia estável e no Brasil, isto infelizmente, esta longe de acontecer. Hoje é impossível um pequeno empresário passar a arrebentação das aguas da praia no intuito de navegar no mar aberto.

Presidente ultraconservador Ronald Reagan. Ex-ator de filmes B e dedo-duro de simpatizantes esquerdistas nos anos 50, Reagan elegeu-se a bordo de um discurso de recuperação do “American proud”, o orgulho de ser norte-americano. Seus dois mandatos (1981/88) transcorreram sobre dois eixos: o primeiro foi à liberalização das operações financeiras, que facilitou o movimento de grandes volumes de capitais, em especial dos gordos fundos de pensão e previdência privada. Reagan também se empenhou a fundo em derrotar diversas greves estratégicas – como a dos controladores de voo – o que debilitou o forte movimento sindical. E abriu espaço para a flexibilização das normas trabalhistas, de forma que as empresas pudessem contratar demitir ou transferir trabalhadores com maior liberdade, reduzindo custos e ganhando condições de investir, por exemplo, em novas tecnologias.






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