sábado, 27 de agosto de 2016

Se os argumentos que defendem o termino da terceirização no Brasil que apresentam o velho discurso socialista, não se modernizar, tão cedo as esquerdas sentirão novamente o gostinho do Poder, no mundo.

Nem uma palavra em defesa dos empresários, que são os que verdadeiramente geram e distribuem, riqueza e prosperidade. Riqueza não é gerada por decreto. É necessário muita esforço, dedicação e sacrifício. Coisa que a cultura tupiniquim não cultivou no povo que mal informado e educado, aprendeu que a extorsão contra os empresários é um direito seu, o “direito” do trabalhador é algo que lhe permite utilizar afim de adquirir benefícios que a bem da verdaede não possui. 

Assim a extorsão se tornou institucionalizada tornando a justiça do trabalho um beco que ameaça o empresário descuidado que por infelicidade, caia na armadilha, é espoliado até o limite da resistência, vitima de uma jurisprudência que cresceu em tribunais com o único intuitoiscurso de manter uma maquina extorsiva em cima de quem produz, defendida por uma legião de escritórios de advocacia de fundo de quintal. É necessario uma revisão da CLT. É uma legislação antiga, que foi baseada na legislação italiana do tempo de Mussolini. Ela pune os empresários muito mais do que facilita a vida deles, cria atrito entre empresário e empregado."

Geralmente o deseducado empregado, criado sob o manto destas leis antiquadas e oportunistas, não consideram o empregador, como aliado e sim como adversário.

Somente o empregado de alta qualificação cultiva um relacionamento de fidelidade e convergência com a empresa, toda a base de empregados, constituída de pessoas menos qualificadas encaram o patrão como inimigo, que deve ser combatido, não poderia dar outra coisa, senão, a terceirização para quem pode terceirizar.

Leis demagógicas que exemplificam a lei do menor esforço e do mal caráter.

O custo brasil torna inviável qualquer projeto de prosperidade, ai vem o Estado que alimenta políticos oportunistas e agindo contra o próprio Pais, legislam em proveito próprio, matando com a galinha dos ovos de ouro. Ganha a minoria, a politica da exclusão segue firme e a maioria como sempre, fica a ver navios.

Assim afinal chegamos a um tópico cuja importância não há como superestimar; um tema que, mais importante, simplesmente não há:como se pode promover mudança de regime, numa democracia que já foi completamente subornada, comprada e paga, por uma plutocracia?
Tem que haver um jeito, jamais, esquecendo os fundamentos econômicos que verdadeiramente dão sustentação a uma economia saudável. É necessário muito mais trabalho que torne o setor produtivo o real motor de um novo ciclo virtuoso de crescimento. O grosso do credito deve ser direcionado ao tomador capacitado, que se encontra na base da estrutura produtiva. Assim como se faz no agronegócio com a agricultura familiar.
Alto sentimento de responsabilidade social e forte regionalismo.
"A Alemanha é especialmente forte em empresas que têm umas 100 ou 200 pessoas. Com uma característica adicional: apesar de seu tamanho, muitas dessas firmas competem no mercado internacional e são exportadoras", explica Dullien.

Enquanto os planos complexo econômicos intrisecamentes emaranhados em sofisticação teóricas que beiram o místico, não se voltarem para a base da pirâmide social, e conjuntamente acontecer a reforma politica que torne o povo o verdadeiro protagonista do destino da Nação, esta realidade absurda, vergonhosa e hipócrita continuara a mesma. Seja o governo que for que não sinalizar a firme disposição de mudar este estado de coisa, terá vida curta e precária politicamente falando.

O setor informal além de deter quase a metade de empregados do mercado de trabalho e reconhecidamente tendo esses menores rendimentos e maior precarização das condições de trabalho é encarado pela legislação trabalhista como uma pratica ilegal. Se a maior parcela dos empregados está na informalidade é consequência de que a legislação trabalhista não alcançou o ideal necessário para estabelecer uma condição de justiça e igualdade no mercado de trabalho brasileiro. É um fracasso como projeto politico de arbitrar as relações trabalhista e como tal necessita urgentemente de reformulação.
Posts janeiro 2016
 Na condição de empresário, seria  preferivel pagar R$ 2.200 por mês para um funcionário em um país sem encargos e leis trabalhistas do que R$ 1.200 no Brasil. Com esse salário mais alto, no mínimo, existiriam funcionários mais motivados.
Mas a espoliação do trabalhador é ainda pior do que parece. Veja, por exemplo, o que acontece com o FGTS. Essa quantia, que poderia ser incorporada ao salário do trabalhador, é desviada para o governo e só pode ser reavida em casos específicos (ou após a aposentadoria).
Na prática, o governo "pega emprestado" esse dinheiro do trabalhador e lhe paga juros anuais de míseros 3%. Dado que a caderneta de poupança rende 7% ao ano, e a inflação de preços está em 7,2% ao ano, o trabalhador não apenas deixa de auferir rendimentos maiores, como ainda perde poder de compra real com a medida
Assim, todos as "benesses" que os tolos acham que são "DIREITOS TRABALHISTAS", nada mais são do que impostos e taxas que o governo retira da empresa e do trabalhador, nao dando nada em troca.
Posts - Mudança factível e efetiva da economia








"Minha senhora, eu não mudo, o que mudam são as circunstâncias".

Pois é... As circunstacias favoráveis para as ideologias socializantes, defendidas pelas esquerdas no mundo, mudaram.

 A turminha do Globonews, é a turminha dona do Capital. Aquela pressão favorável ao discurso socializante desde a segunda guerra mundial, que forçou politicamente os donos do Capital, aceitarem a implantação de leis que permitiram regalias aos excluídos do banquete da sociedade de consumo, que favoreceu e possibilitou aos dirigentes das agremiações patrocinadores destas leis que ascendessem ao poder, aquela pressão social favorável deixou de existir. Mudaram as circunstancias. Hoje os donos do Capital não se intimidam ou aceitam mudanças, através de pressão.

Eles ganham dinheiro, hoje pelo mercado financeiro, nem precisam mais esperar o resultado da economia real, aquela que produz bens materiais. Sem risco nem pressão alguma.

Não adianta querer comparar o Brasil com as economias estáveis de primeiro mundo, aqui as coisas acontecem muito singularmente e com circunstancias propias.


Barão algum vai se submeter novamente as pressões de antigamente. O discurso hoje tem que ser novo, porque novo é o mundo.


Pois é... Tiro dado na àgua, se pretender adotar a pauta de uma central sindical e de um partido politico.
Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo de um povo forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante, dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e interesses políticos.  O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais. , E ai não tem inocente, politicos, sindicalistas, rentistas, todo mundo olhando para o seu proprio curral e dando banana para o restante.
Politico e sindicalista viveram apregoando que defendem os trabalhadores deste Pais, se assim fosse a informalidade não seria o que é hoje e não existiria a guerra da terceirização. A politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas, muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. É o roubo e a extorsão institucionalizada pelo proprio governo. O empresario é considerado o bandido a ser combatido e não o heroi que gera prosperidade.

Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades? A CLT é uma excrescência jurídica porque institucionalizou a extorsão. Criando uma geração de incompetentes porque para tornar um empregado eficiente são necessários confiança e tempo. Coisa que a jurisprudência da justiça do trabalho impede de acontecer. Mesmo porque ou talvez por isto mesmo, justificando esta excrescência é a própria historia desta justiça, começando com a construção supervalorizada do imenso edifício em São Paulo, onde o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto se locupletou. A justiça de alguma forma foi feita e o meliante continua na cadeia, infelizmente o efeito colateral desta pratica criminosa envolvendo os bens públicos e a corrupção continua nos tribunais daquele imenso edifício que lembra o Taj Mahal na India, a cada dia patrocinando a extorsão contra os pequenos empresários. A jurisprudência ali é de cara contra o infeliz empresário que lhes caia nas garras. 


Não estamos combatendo inflação nenhuma com os juros altos; estamos drenando, para gáudio e gozo dos rentistas, os recursos que poderiam ser voltados para a produção e o crescimento econômico da nação.

O capital especulatico, o sorvedouro da força produtiva, sabem disto e sabem também que as dificuldades de estruturas que impedem do Brasil funcionar são tantas e históricas, que nos finalmentes e efetivamente os gestores da macro economia, não patrocinam plano econômico algum, que de alguma forma projetasse equacionar o desequilíbrio financeiro, procuram sim manter seus privilégios e empurrar com a barriga a economia.

Toda estrutura financeira, econômica,trabalhista esta carcomida, é muito entulho a ser retirado e é lógico que os rentistas e os administradores destes interesses sabem disto.  


Historicamente vigora no Brasil uma politica de exclusão, o mais desalentador é que mesmo entre as camadas mais pobres se estabelecem o mesmo mecanismo e retorica de exclusão. A coisa é cultural e esta entranhada na sociedade brasileira, os projetos econômicos, as politicas sociais, o planejamento trabalhista, todos eles são pautados pela mesma politica de exclusão. Jamais houve um projeto de Nação, o Brasil aconteceu manobrado por projetos pontuais e de interesses particulares e de grupos.

A elite economica já sabemos que sempre pautou seus interesses na própria elite, o desconcertante é descobrir que os pobres, assim que conseguem algum tipo de projeção social, agem da mesma maneira daqueles que os exploram, desde sempre.

Basta pegar a historia recente da ascensão dos sindicalistas, originados no ABCD paulista para a coisa ficar clara. Originados das classes inferiores, favorecidos pelos ventos adequados, um deles elevou-se ao mais alto cargo publico e as diretorias sindicais, desde então catapultaram, sem exceção seus integrantes aos cargos públicos proeminentes de altos salários e a se tornarem políticos profissionais, alimentando-se das benesses dos privilégios da riqueza publica. Ao contrário do que se pensa, a pobreza não diminuiu, a riqueza concentrou-se e ampliou-se, os conflitos acentuaram-se e a sociedade cada vez mais tem o futuro incerto,

 O político adora falar que defenderá "os direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os "benefícios conquistados".

A historia do sindicalismo no Brasil aponta para o crescimento e manutenção de interesses classistas, com a consequência de tornar privilegiada uma pequena parcela dos trabalhadores, enquanto a grande maioria é abandonada ao relento. A realidade trabalhista esta ai, a terceirização apareceu como defesa contra as leis demagógicas e a informalidade impera vergonhosamente. Acontece que para se tirar milhões da pobreza, é preciso gerar riqueza, e não se cria riqueza por decreto, nem por leis populistas e demagógicas. 

A imagem de um país desigual onde "os 5% mais ricos detêm 40% da renda total" evoca a ideia de que a riqueza do país já existe, então bastaria distribui-la mais equitativamente. Supostamente os recursos estão todos lá prontinhos dentro do colchão dos 5% mais ricos, esperando para serem retirados e convertidos em escolas, hospitais e tudo o mais.

Riqueza se gera dando oportunidade de que as conexões dentre as diversas áreas da Nação permaneçam vivas e atuantes. Qdo impera a politica da exclusão e os interesses das minorias a conexão permanece rompida é como um organismo doente, que o estimulo nervoso não chega as áreas focadas gerando anemia e aleijões. O Brasil é um gigante aleijado, sofre de gigantismo e de paralisia.

Pode-se criar infinitas teses e estudos teóricos a respeito de economia que uma sociedade mais justa e igualitária não nascera, jamais, enquanto os fundamentos de uma economia saudável não forem adotados de forma séria, honesta e determinada.



Este papo de focar nos empresários os discursos oportunistas de políticos e sindicalistas para ficarem bem na foto e se perpetuarem no poder já deu o que tinha que dar, o inimigo do trabalhador, na verdade são a especulação e os políticos oportunistas que criam leis demagógicas em seu próprio beneficio, a terceirização é a resposta para estes movimentos transviados que na verdade não existem para o bem dos trabalhadores, para o bem da Nação e sim para favorecer carteis de políticos sindicalistas e o mercado financeiro.

Bastou que a economia começasse a se abrir nos anos 1990 para que a indústria passasse a enfrentar dificuldades e revelasse a sua baixa competitividade e dependência da proteção pública.  
Apontar somente este detalhe simplifica por demais a analise em pauta, onde fica o “custo brasil” o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional.

A produtividade agregada caiu com o crescimento daquele setor – a produtividade relativa dos serviços é muito baixa e cresce pouco em razão do setor ser composto, majoritariamente, por pequenas empresas que empregam pouca tecnologia e agregam pouco valor.

A indústria e o setor de serviços são, cada vez mais, faces da mesma moeda. De fato, a mudança do padrão de consumo, a globalização e as novas tecnologias de produção e de gestão levaram a que os serviços passassem a ter crescente protagonismo nas economias.

Pois então, temos aqui um cenário claríssimo da importância daquilo que realmente estabiliza a economia, não há teoria econômica e teses teóricas que substituam efetivamente com os verdadeiros fundamentos de uma economia prospera, a saber, o equilíbrio entre a produção e o consumo. Numa ponta, a base da pirâmide que conta com os que ingressam no mercado, os jovens, as pequenas empresas, a atividade economica da informalidade da empresa familiar e na outra ponta a macro economia, que na maior parte do tempo torna-se o sorvedouro do esforço e da riqueza produzida. E no meio disto tudo o mercado financeiro que deveria arbitrar com os esforços agregados do serviço e da industria e é sabido que não é assim que vem se comportando.

Economia prospera é economia estável e no Brasil, isto infelizmente, esta longe de acontecer. Hoje é impossível um pequeno empresário passar a arrebentação das aguas da praia no intuito de navegar no mar aberto.

Presidente ultraconservador Ronald Reagan. Ex-ator de filmes B e dedo-duro de simpatizantes esquerdistas nos anos 50, Reagan elegeu-se a bordo de um discurso de recuperação do “American proud”, o orgulho de ser norte-americano. Seus dois mandatos (1981/88) transcorreram sobre dois eixos: o primeiro foi à liberalização das operações financeiras, que facilitou o movimento de grandes volumes de capitais, em especial dos gordos fundos de pensão e previdência privada. Reagan também se empenhou a fundo em derrotar diversas greves estratégicas – como a dos controladores de voo – o que debilitou o forte movimento sindical. E abriu espaço para a flexibilização das normas trabalhistas, de forma que as empresas pudessem contratar demitir ou transferir trabalhadores com maior liberdade, reduzindo custos e ganhando condições de investir, por exemplo, em novas tecnologias.






domingo, 5 de junho de 2016

BUROCRACIA

Só no segundo semestre de 2013 as concessões de infraestrutura acertaram o passo, com um atraso de pelo menos dois anos. O governo sente na carne a tremenda ineficiência gerada pela complexidade da administração pública que construiu.
Talvez seja isso que tenha levado a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, a colocar como parte importante do seu Plano de Transformação Nacional, o programa Brasil sem Burocracia.
Um pequeno (mas significativo) exemplo de como as agências do governo batem suas cabeças duras, é a narrativa cheia de peripécias feita pela excelente jornalista Lu Aiko Otta ("O Estado de S. Paulo", 22/6, pág. B12), do esperado asfaltamento de cerca de três quilômetros de acostamento no chamado Morro dos Cavalos, nas vizinhanças de Florianópolis e de um território dos indios guaranis. Depois de quatro décadas foi parar, a pedido do Ministério da Justiça, na Casa Civil da Presidência da República.
O "imbróglio" começou quando - ainda nos anos 70 - o Dnit pensou que tivesse conseguido as licenças necessárias para fazer a obra. Ledo engano. Ela foi embargada pelo Ministério Público Estadual! Envolveram-se, depois a Funai, o Ibama, a Advocacia-Geral da União e "tutti quanti". Hoje, depois de 40 anos, há uma esperança que o acostamento será feito nos próximos cinco anos pelo próprio Dnit!
A crise do Estado brasileiro só será debelada quando a sociedade se convencer de que são necessárias mudanças institucionais
Quase duas décadas de gestões modernizantes e não autoritárias da economia ainda não conseguiram recolocar definitivamente o Brasil numa trajetória sustentável de desenvolvimento. De onde vem essa herança maldita? Ainda estão em ação os vícios em meio aos quais foi formada a nação brasileira.
Depois da redemocratização política, da estabilização da economia, da abertura parcial dos mercados, da inserção (ainda tímida) do país na economia global, será preciso agora, discutir o Estado no Brasil. E como romper as maldições do passado.
A ausência de um feudalismo e de uma revolução burguesa em Portugal concedeu ao Estado brasileiro, desde a origem, um poder centralizador inquestionado. Sem ameaças regionais e sem reivindicações de classes, foi muito fácil consolidá-lo, não foi preciso fazer concessões à Nação para legitimar-se. Erigiu-se um “governo das elites”, estabeleceu-se um fosso entre ele e a volumosa massa populacional obsequiosa e cordial.
 A apropriação estamental da máquina pública é uma deformidade de origem da qual o país ainda não se curou.
Toma-se posse de cargos públicos para a obtenção de vantagens pessoais.
O Estado foi, durante séculos, o agente do subdesenvolvimento brasileiro, porque o tipo de colonização introduzido aqui não foi o de ocupação, mas o de exploração.
Mesmo hoje, o Estado é um entrave ao crescimento sustentado.
O capitalismo brasileiro é de Estado, improdutivo e caçador de rendas.
O que não vai mudar é o capitalismo de compadrio.

Conheça as 25 empresas que mais receberam verba do BNDES em 2013, o banco de desenvolvimento do governo brasileiro, gasta dois terços de seu orçamento total em grandes empresas. 
A situação chegou neste ponto porque desde Getulio os politicos vem criando leis demagogicas e oportunistas, para sairem bem na foto, e se manterem mamando nas tetas dos bens publico. Nasceu o politico profissional e a informalidade. Sindicatos fortalecem categorias de trabalhadores, quem não faz parte do corporativismo sindical fica desprotegido e relegado as inteperies economicas. Como não é possivel favorecer todos os trabalhadores brasileiros com estas leis demagogicas a informalidade não acaba.
Quando se fala em ajuste do mercado de trabalho, na proteção trabalhista, entra-se em um terreno que foi historicamente o responsável pela situação desastrosa da atualidade. No Brasil como um Pais colonial, formado em bases paternalistas, sustentado por elites que agregavam a riqueza e o poder, desde as capitanias hereditárias passando pelos latifúndios.
Os sindicatos posteriormente herdaram esta postura nociva de paternalismo para os apaniguados, excluído do banquete quem não faz parte da panelinha. Os políticos, então vieram na cola e oportunisticamente, para ficarem bem na foto diante do eleitorado patrocinaram leis e continuam patrocinando, sem querer saber quem paga a conta.
É evidente de quem paga a conta é o lado menos forte da corda.
O Governo não criou mecanismos para as empresas sobreviverem ao mercado sem pagarem impostos abusivos, se focou em carteiras assinadas por construção civil e indústria automobilística, e o resto? não existem outras áreas? Carga tributária mil...só quem tem empresa sabe das dificuldades interminaveis.
Quem tem empresa e não tem benefícios fiscais, está em apuros. 
A experiência sacrificial de um pequeno empresário, nesta terra de ninguém, tem muito mais peso do que o mais pomposo discurso de economia teórica.
Desde a pequena quitanda até as gigantes corporativistas como a Petrobrás, estão sujeitas as mesmas leis do mercado, o diferencial é a responsabilidade da gestão e o tamanho dos desvios monetários na hora de se fazer o balanço anual.
O segredo do sucesso dos países adiantados é o fundamento de suas economias, todos eles possuem um mercado interno forte e pujante. Sem isto não existe pais forte economicamente.
Se os governos não fizessem nada, além de apenas arbitrar as forças econômicas já seria um enorme ganho.
Governo que interfere demais é semelhante o árbitro de futebol que quer aparecer mais do que os jogadores, geralmente só faz burrada, o bom jogo é aquele que corre solto, porem com uma arbitragem firme, que não favoreça nenhum dos lados.
O pior defeito dos políticos brasileiros é fuçar nas vidas dos cidadãos, regulamentando até a hora de ir ao banheiro se aliviar dos prazeres da mesa. Comparem os políticos dos países mais civilizados, como Suécia, Suiça, Alemanha e até nosso vizinho Uruguai, com os nossos políticos que adoram se reunir para dar nome de rua e regulamentar até a respiração da pobre população.
A BMW mesmo que estava implantando uma fábrica no país mostrou o tanto de documentos que precisou para implantá-la, chega a ser ridículo a burocracia do nosso país. 
Com a longa crise que vem dos anos 70, arrefeceram-se os níveis de produção, o crescimento desacelerou no mundo, e o capital, que antes tinha ovos produtivos e os colocava num ninho para gerar mais produção, diminuiu esses ovos na produção e passou a colocá-los no ninho financeiro. O capital foi deixando de ser basicamente produtivo para se converter cada vez mais em capital financeiro. E o que sucedeu com os empresários que receberam uma cacetada diante da abertura? Reduziram níveis de produção e colocaram mais ovos na cesta financeira.
É consenso que o Brasil está metido numa armadilha de baixo crescimento. Trata-se de políticas que estimulem investimentos em capital humano, físico, inovação e infraestrutura, melhoria dos serviços públicos, redução da burocracia e dos impostos incidentes sobre a produção, integração econômica internacional, estímulo ao capital de risco, modernização das instituições que encorajam o livre mercado e políticas fiscais responsáveis.
Microeconomicamente, o Estado brasileiro ainda mantém uma estrutura usurpadora de renda. Vive mais em função de si mesmo do que no cumprimento de seu papel básico de transferência de recursos para políticas públicas promotoras de justiça distributiva. Macroeconomicamente, o Estado habituou-se a conviver com uma constante crise fiscal, antes refletida no financiamento inflacionário de seus gastos e hoje numa incapacidade de racionalizá-los e de controlar o custeio da máquina pública, em detrimento do investimento em infraestrutura e do planejamento de investimentos consistentes.
A empresa brasileira foi submetida à maior carga tributária do mundo, à maior taxa de juros do mundo e ao câmbio.
— No momento em que você aterrissa no Brasil você começar a perder tempo — disse o dono do restaurante BOS BBQ, que se mudou há três anos para o país.Se pudéssemos imaginar qual evento milagroso mudaria com a realidade brasileira, lembraríamos um estadista com o estilo de JK. Infelizmente aquele momento foi utilizado para se construir uma sede para os políticos e não a estrutura que beneficiasse todo o povo brasileiro.

Tese e mais teses... Teorias,

Tese e mais teses... Teorias, discurssos filosoficos. Discursos de oportunistas, sensacionalismo.
Enquanto criam-se rolos erolos de fumaça para esconder a verdadeira realidade brasileira, continuamos sendo um pais com os piores indices sociais no mundo.
Histeria de movimentos e de individuos unicamente para saciar as frustrações proprias e a raiva, que cultivam na satisfação mórbida, de se pretender mudar o mundo, conquanto que se mantenham as mazelas proprias. A caça as bruxas tornou-se pratica corriqueira na sociedade brasileira, a hipocrisia corre solta e o deboche mascara o estado primitivo daqueles que se comprazem em manter o mundo na animalidade.
Enquanto existirem favelas e comunidades de excluidos sociais a realidade brasileira não mudara. O crime as barbaridades e a crueldade serão o estado etico e moral predominantes.


A unica saida para o estado calamitoso que vive a sociedade brasileira é atraves da educação e mudança das estruturas carcomidas que mantem a seculos o povo como massa de manobra e serviçais das elites.

Falta o que se começou a fazer aqui em s.paulo e infelizmente foi interrompido.


“A religião é o ópio do povo” (Marx). A política e a ideologia cumprem o mesmo papel (assim como outras paixões populares, como o futebol, por exemplo). Nos países de capitalismo exageradamente desigual, como o Brasil (atenção: o capitalismo é o melhor sistema econômico que o humano já inventou, mas ele ainda não aprendeu em todo planeta a distribuir a riqueza sem muita miséria paralela), os donos do poder (donos econômicos, financeiros, administrativos e políticos), para ocultarem a situação de injustiça brutal do sistema, frequentemente usam um truque: manipulam os sentimentos mais profundos, mais pré-históricos e mais animalescos da população,
 para continuarem explorando-a parasitariamente (assim como para permitir que suas bandas podres acumulem riquezas ilicitamente, por meio da criminalidade organizada).

A população explorada, espoliada, irada, indignada e desesperançada, que não tem acesso a nenhum padrão de qualidade de vida, quando “ferida” em seus brios, em suas convicções ancestrais, magicamente esquece suas degradantes privações materiais, sociais, intelectuais, vitais e culturais; os demagogos sabem como ninguém fazer com que a população precarizada se anestesie diante da sua péssima condição de vida, sua falta de perspectivas futuras. O engodo está em saber manipular os valores tradicionais, os moralismos familiares, a demonização das drogas, os ódios aos menores das ruas, aos camelôs etc. 

A população, quando inflamada em suas paixões mais primitivas, cai facilmente no conto do vigário. É dessa forma que os donos do poder canalizam a distribuição da riqueza para eles (sem gerar revoluções violentas).

O estratagema é infalível: é preciso divertir a patuleia e, ao mesmo tempo, envenenar as massas rebeladas, mexer com seus brios e seus “valores” sagrados ou profanos. É assim que os privilégios são mantidos muitas vezes com o dinheiro público (financiamento “amigo” junto ao BNDES, políticas fiscais de incentivo, escolas excelentes somente para as elites, medicina boa para quem tem dinheiro etc.). O dinheiro de todos custeiam as benesses de alguns. A mais perfeita manipulação
 ideológica consiste em fazer com que a classe média e o espoliado (o fracassado, o excluído, o desgraçado, o explorado, o usuário dos serviços públicos) sonhe em ser como o dominador (Lima Barreto). Os políticos populistas sabem disso muito bem.

 Para assumirem o poder, chegam a jogar o povo contra os donos do poder. Depois, como se sabe historicamente, são os interesses destes que vão predominar.

Veja, por exemplo, o que dizia o aloprado Juán Domingo Perón (em 1955): “Ou lutamos e vencemos para consolidar as conquistas alcançadas ou a oligarquia as destroçarão no final. Oferecemos a paz, e eles rejeitaram. Agora vamos oferecer a luta. 

E eles sabem que quando nós nos decidimos lutar, lutamos até o final. Esta luta que iniciamos nunca vai terminar até que nos tenham aniquilado e massacrado”. Esse tipo de visão que divide o mundo em dois está presente na tradição da América Latina (veja Fernando Mello, El País). Tanto de baixo para cima como de cima para baixo. Os populistas demagogos, para conquistarem o poder, jogam o povo contra os donos do poder. Os donos do poder, por sua vez, se servem da democracia populista, do Estado, do Direito, da Justiça e, sobretudo, dos políticos para subjugarem o povo e espoliá-lo (até à medula) por meio da má distribuição da renda, do capital, dos bons salários, da educação de qualidade, das relações sociais, do equilíbrio emocional, da cultura, dos prazeres, dos privilégios, das hierarquias, do acesso ao bem-estar etc.

É preciso manipular ideologicamente a ira das massas rebeladas, sobretudo pelos meios de comunicação, para contar com a força delas para a preservação dos privilégios das classes dominantes. O ódio delas não pode se voltar contra estas últimas (isso é perigoso!), sim, contra outros marginalizados, oprimidos (daí a guerra da polícia contra os pobres e vice-versa, o ódio contra os menores manipulado midiaticamente etc.). Essa é uma das formas de explicar o apogeu das bancadas
 fundamentalistas (da bala, da bíblia etc.) dentro do Parlamento brasileiro. Luiz Flávio Gomes
Professor

Como as coisas se repetem. O texto acima circula alguns anos passados e como se percebe nada mudou.

E nem deve mudar. Enquanto as pessoas continuarem a ser as mesmas. O mundo é o que é de acordo com as perspectivas historicas que o reveste.

A cultura os costumes a visão de mundo nas massas não mudam de um momento para outro, como gelatina a opinião publica desvanece ou se robustece de acordo com a temperatura ambiente.Não existem certeza, nem segurança de estabilidade. A unica certeza é que o mais forte predomina.

O crescente individualismo que assistimos na sociedade mundial e que atinge ao Brasil, que não escapa da lógica da globalização, é prova de que a visão da realização das preferências pessoais, em detrimento do coletivo, se tornou hegemônica no mundo... Não se tornou, sempre foi assim, desde que mundo é mundo.As sociedades contemporaneas se diferem das passadas naquilo que se refere a aceitação e obediencia ao poder vigente, hoje aparentemente as massas possuem maior ascendencia naqueles que dominam, antes a coisa era mais explicita e o explorado obedecia sem tergiversar.

Os metodos de convencimento eram muito mais truculentos e violentos, coisa que alguns regimes ditatoriais mantem vivos até hoje. A proposta do mundo ocidental foi mudar este estado de terror institucionalizado. De alguma forma as democracias ocidentais sairam-se vencedoras diante dos quadros do passado. Evidentemente que esperar que a democracia mais avançada existente em algumas regiões do mundo se torne universal, esta mais para utopia do que possibilidade efetiva. Isto não tem condições de acontecer porque a diferença é natural da raça humana, o ser humano é heterogeneo por natureza.

O mais apto se adapta com mais facilidade substituindo o inapto. Não adianta se contrariar, esta é a realidade da vida no planeta. Os legisladores de todos os tempo sempre souberam utilizar no âmbito da religião, ciências e artes, de forma que eles lhe sirvam de subsídio para o aprimoramento do povo.

A utopia socialista se esvaiu qdo se pretendeu extirpar no povo a reverencia a Divindade, esquecendo que o povo é intimamente dependente da Fé ancestral que busca num poder superior vencer as ameaças do dia a dia da existencia. O materialismo vem fracassando da mesma forma qdo defende a utopia da auto-suficiência distante do sentido mistico arcano que sempre norteou a alma humana.Qdo se corta a conexão do homem com este poder transcendental o que sobra é desesperança e revolta.

Desde a epoca do positivismo o mundo vem sendo levado na direção do materialismo, as religiões são desprezadas como ópio do povo, a religião foi trocada pelo cientificismo que muita vez lembra o fundamentalismo religioso do passado, o Estado laico se pretende justo e suficiente em satisfazer
as necessidades transcendentes do ser humano, esquecendo que o homem continua a viver em cavernas, mudou o tamanho e o conforto, mas continua a ser caverna a habitação humana. A unica certeza é a busca da sobrevivencia do dia a dia e completamente inutil o planejamento de longo prazo, basta sair dia a dia em busca da sobrevivencia defendendo-se dos predadores.

Determinados momentos da vida humana devem ser marcados com rituais cerimoniosos,a sociedade contemporanea faz exatamente o contrario, tripudia-se dos rituais, principalmente o religioso em consequencia nem a familia escapa deste desmonte irresponsavel e inconsequente, tudo é descartavel as relações são instaveis nada mais conta a não ser a necessidade de fabricar o lixo e substituir aquele que não interessa mais.

Não basta defender comportamentos bizarros, pretende se universalizar o bizarro em substituição da reverencia e da obediencia.

Neste ponto dramatico que se encontra a sociedade humana caem as mascaras e se descobre a inutilidade das utopias que não levam em conta as diferenças e heterogeneidade da natureza humana, a unica justiça possivel é a justiça da aceitação, o contario é a revolta que amiudemente tem unica e exclusivamente gerado o recrudescimento da barbarie humana com as guerras e revoluções sangrentas.

Não se pode mudar o mundo, pode se mudar o individuo, por esta razão que as nações que deram certo priorizaram a educação de seus povos em detrimento de politicas populistas e oportunistas.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Durante pouquíssimo tempo, o país soube o que é conviver com taxas de juros civilizadas. Teve início uma disputa dos grandes bancos pela oferta de crédito até a pequenas empresas; fundos de investimento correram para se adaptar aos novos tempos, de investimentos em renda variável. O país parecia pronto para o deslanche.
No primeiro soluço da inflação – provocado por alta nos preços de commodities – o Banco Central piscou e deu início a nova rodada de alta da Selic. Toda essa construção foi interrompida por falta de operadores de peso e de estratégias melhor planejadas.

Este será o desafio: montar um diagnóstico correto sobre as causas da inflação, desmontar a armadilha das tarifas indexadas, separar questões pontuais, de choques de oferta, das questões estruturais - como a inflação de serviços que reflete melhoria de renda, conciliar interesses.

Reforma política é um tema complicado por muitas razões. Não é por acaso que quase todo o espectro político dos partidos que defendem o atual regime institucional, da direita à esquerda moderada, se dizem a favor e, paradoxalmente, nunca se fez. Mexer nas regras dos processos eleitorais pode ser progressivo ou regressivo, dependendo da relação de forças. Alguém tem que perder para que alguém possa ganhar. 

Esta aberto o caminho para uma nova constituinte com cunho modernizante, resta saber se estarão dispostos a isto ou os interesses pessoais serão preponderantes.

Atraves do Ministerio Publico do Parana a sociedade está sendo chamada a apoiar as propostas capazes de prevenir e reprimir a corrupção no Brasil. O conjunto das proposições está contemplado no projeto de lei de iniciativa popular “10 medidas contra a corrupção”.

A ruptura do equilíbrio politico, diante da insatisfação originada dos interesses contrariados se deu qdo se iniciou o processo de reduzir a inflação com aumento dos juros, quando não havia pressão real de aquecimento econômico sobre os preços. Dali em diante se cavou um abismo que originou no afastamento do governo, indiferentes com o sofrimento popular. Desde a colonização o que se vê é a guerra fratricida pelo poder. Qdo isto vai mudar é o que desconserta e desanima quem espera um dia ver o Brasil  incluído no cenário das grandes Nações do mundo. Potencial para isto sobra, infelizmente também sobram a ganancia e a falta de ética e patriotismo de muitos.

Qto a velha rixa que se confronta o Deux-MercadoXPoliticas socializantes é imprescindível que se considere o resultado da economia no contexto mundial, o mercado necessita de regras, senão teremos um capitalismo selvagem como o brasileiro, como as teorias socializantes necessitam uma repaginação senão quiser ser varrida do mapa.

Todo político adora falar que defenderá "os direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os "benefícios conquistados".

A questão é: há realmente algum ganho para o trabalhador? Ou há apenas ônus?

Na prática, ao impor encargos sociais e trabalhistas, todos eles custeados pelo próprio trabalhador, o governo está dizendo que sabe administrar melhor o dinheiro do que o próprio trabalhador.

Mais ainda: se o trabalhador é obrigado a pagar por seus "direitos", então ele não tem um direito, mas sim um dever.

A ingerência do estado na vida do cidadão é extremamente exagerada, e mudar isto requer muito tempo.

Dizem que o primeiro passo para consertar algo é o reconhecimento. Pois bem, praticamente todo Brasil quer mudança então qual seria o próximo passo? O mais prudente pode ser avaliar o sistema e atacar, da maneira mais eficiente possível, as falhas existentes, que são muitas e intermináveis, basta focar nas estruturas e interferir o menos possível na vida das pessoas.

Uma mudança de comportamento deve ser vislumbrada. Para tanto, se o objetivo é mesmo realizar as reformas básicas necessárias para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, é muito importante que todos brasileiros tenham a consciência de que, quanto mais divididos, mais enfraquecidos e, consequentemente, poucos avanços ocorrerão.

Vale reafirmar, por fim, que o bem do nosso País passa pelo esforço de cada cidadão em aprender a cobrar, de forma coletiva, o que lhe é de direito e foi negado por tanto tempo em detrimento do interesse de poucos.

Nesse sentido, a união dos milhões de brasileiros e brasileiras será a base de uma democracia forte, na qual a vontade da subutilizada maioria efetivamente suplantará o desejo da poderosa minoria.

Mesmo porque a historia nos conta que as mudanças qdo maduras são inevitáveis.





sexta-feira, 11 de março de 2016

Enquanto prevalecer o interesse de grupos e a politica for exercida para se manter privilégios, o crescimento, e qdo haver crescimento, será pifio.

A cobiça, a indiferença a ganancia é tanta que preferem matar a galinha dos ovos de ouro, em vez de se utilizar os ovos disponiveis como investimento e proporcionar um verdadeiro futuro para este povo esquecido, o que invariavelmente da trabalho e inevitavelmente retira privilégios.

Segundo o economista Olinto, o setor de serviços é influenciado, sobretudo, pelo consumo das famílias. Quanto maior a renda, melhor o desempenho do setor. "O grupo serviços cresceu sua importância (na economia) fortemente. Mas deve-se olhar que serviço não é homogêneo. Tem outros serviços. Tem intermediação financeira e tem também governo. A gente costuma pensar em comércio. Mas serviço é muito amplo", afirmou Olinto, durante apresentação do PIB de 2012.
Por outro lado levando em consideração a proporção dos agentes que compõem o PIB é de desanimar com o andar da carruagem. Como esperar maior renda dos brasileiros com a qualidade dos profissionais existentes?
Os profissionais são frutos das políticas de inclusão social e de educação existentes. Logo... O que aconteceu nas ultimas décadas foi a desqualificação profissional, conseqüência das leis trabalhistas oportunistas e paternalistas,  que pintou os empresários como desalmados exploradores e os funcionários, como pobres vitimas a serem defendidas, pelos sindicalistas oportunistas, é claro.

É desanimador qdo se olha para o tamanho das necessidades de transformação da sociedade brasileira, e com a capacidade política de realização que resolva a situação.


O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais, em detrimento da maioria. A cobiça prevalece de forma cruel e irresponsável. Toda a base econômica e financeira esta carcomida, somente a industria não consegue alavancar com um crescimento sustentável e de longo prazo.

São necessárias pelo menos três décadas para se mudar a base educacional de uma nação e sabedores da disposição política de não abrir mão de qualquer privilégio, fica a constatação de que este País não mudara tão cedo, se é que mudara algum dia.

Sem estabilidade econômica o índice de fechamento das novas empresas é alto superando os países de primeiro mundo, que contam com uma estrutura econômica mais sólida e estável, mesmo levando em consideração as crises internacionais.

Não existe política alguma de fortalecimento desta fatia da economia brasileira e contraditoriamente é a de maior valor estatístico. Como se dá o mecanismo de sucesso em um mercado estável nesta fatia da economia? Historicamente sabemos que a resposta é simples, complexo é sua implementação e manutenção, mormente qdo se prioriza o interesse de alguns em detrimento do interesse de muitos. Logo após segunda guerra e com a imigração o Brasil proporcionou um cenário favorável e vimos famílias de imigrantes que se tornaram celebres alcançarem sucesso exemplar, do pai que abriu uma quitanda e dos netos que hoje administram complexos de nível internacional.


Este cenário não existe mais no Brasil, as próprias lutas de classes como a politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas. Não é demais repetir, esta parcela é responsável pela maior parte do PIB brasileiro.
No momento em que esta notícia estiver sendo lida, o volume de processos em tramitação na Justiça brasileira já terá ultrapassado a cifra dos 100 milhões. Segundo os dados do levantamento anual Justiça em Números, feito pelo Conselho Nacional de Justiça e divulgado nesta terça-feira (15/9), em 2014 passaram pela jurisdição dos 90 tribunais brasileiros, 99,7 milhões de processos.
O número do CNJ é o resultado da soma de 70,8 milhões de processos pendentes e 28,9 milhões de casos novos registrados no ano passado. Mantida a média de crescimento anual de 3,4%, registrada nos últimos cinco anos, vão tramitar em 2015, 103,1 milhões de processos judiciais no país. Na média, significa um processo para cada dois brasileiros. Como em cada processo, atuam pelo menos duas partes, pode-se dizer que há processos para toda a população brasileira participar.

Qdo se vê a policia perseguindo e metendo o pau nos camelos nas cidades é de desanimar ao perceber que não existe política que em vez de coibir, patrocine condições para esta gente se estabelecer, gerando possibilidade de crescimento e prosperidade, criando escolas para seus filhos. É desanimador porque se sabe que mesmo que o governo estabelecesse como prioridade um programa desta envergadura o resultado somente seria percebido após algumas décadas.

Qualquer política que se adote que não leve em consideração este cenário, será mera maquiagem que não resolvera, jamais, com a situação de periferia econômica, diante do mundo, que se encontra o Brasil.

Atualmente, diferentes autores admitem que as pequenas empresas apresentam baixas taxas  de sobrevivência e possibilidades elevadas de fracasso, o que gera prejuízos econômicos e  sociais. Por isso, começa a ser questionada a eficácia de políticas incentivadoras de criação, pura e simples, de empresas que não introduzem inovações (Shane, 2008; Parker, 2009).
É necessário mais... Muito mais.

A economia é toda engessada como conseqüência de uma série histórica de equívocos e de atitudes interesseiras levadas a cabo no interesse de grupos e de minorias que se beneficiam egoisticamente, ignorando solenemente o conjunto da Nação. Uma Nação forte é reflexo de um povo forte.

Todo plano econômico baseado em realidade factual, pontual, que desconsidera o complexismo do todo da sociedade, gera bolhas de prosperidade que mais cedo ou mais tarde estoura, gerando mais inflação e recessão, até a construção de Brasilia é um exemplo, infelizmente, desta realidade distorcida e que impede a prosperidade do Brasil. Como Nação.

O baixo investimento em infraestrutura é uma das primeiras razões citadas por economistas. Além disso, apesar do aumento do gasto público com educação, os indicadores de qualidade dos alunos brasileiros não melhoraram. Um terceiro fator menos óbvio é a má gestão de parte das empresas brasileiras.
Há ainda a legislação trabalhista. Muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. A proteção do governo aos setores pouco produtivos ajuda na sobrevivência das empresas pouco eficientes.
Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da