sexta-feira, 11 de março de 2016

Enquanto prevalecer o interesse de grupos e a politica for exercida para se manter privilégios, o crescimento, e qdo haver crescimento, será pifio.

A cobiça, a indiferença a ganancia é tanta que preferem matar a galinha dos ovos de ouro, em vez de se utilizar os ovos disponiveis como investimento e proporcionar um verdadeiro futuro para este povo esquecido, o que invariavelmente da trabalho e inevitavelmente retira privilégios.

Segundo o economista Olinto, o setor de serviços é influenciado, sobretudo, pelo consumo das famílias. Quanto maior a renda, melhor o desempenho do setor. "O grupo serviços cresceu sua importância (na economia) fortemente. Mas deve-se olhar que serviço não é homogêneo. Tem outros serviços. Tem intermediação financeira e tem também governo. A gente costuma pensar em comércio. Mas serviço é muito amplo", afirmou Olinto, durante apresentação do PIB de 2012.
Por outro lado levando em consideração a proporção dos agentes que compõem o PIB é de desanimar com o andar da carruagem. Como esperar maior renda dos brasileiros com a qualidade dos profissionais existentes?
Os profissionais são frutos das políticas de inclusão social e de educação existentes. Logo... O que aconteceu nas ultimas décadas foi a desqualificação profissional, conseqüência das leis trabalhistas oportunistas e paternalistas,  que pintou os empresários como desalmados exploradores e os funcionários, como pobres vitimas a serem defendidas, pelos sindicalistas oportunistas, é claro.

É desanimador qdo se olha para o tamanho das necessidades de transformação da sociedade brasileira, e com a capacidade política de realização que resolva a situação.


O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais, em detrimento da maioria. A cobiça prevalece de forma cruel e irresponsável. Toda a base econômica e financeira esta carcomida, somente a industria não consegue alavancar com um crescimento sustentável e de longo prazo.

São necessárias pelo menos três décadas para se mudar a base educacional de uma nação e sabedores da disposição política de não abrir mão de qualquer privilégio, fica a constatação de que este País não mudara tão cedo, se é que mudara algum dia.

Sem estabilidade econômica o índice de fechamento das novas empresas é alto superando os países de primeiro mundo, que contam com uma estrutura econômica mais sólida e estável, mesmo levando em consideração as crises internacionais.

Não existe política alguma de fortalecimento desta fatia da economia brasileira e contraditoriamente é a de maior valor estatístico. Como se dá o mecanismo de sucesso em um mercado estável nesta fatia da economia? Historicamente sabemos que a resposta é simples, complexo é sua implementação e manutenção, mormente qdo se prioriza o interesse de alguns em detrimento do interesse de muitos. Logo após segunda guerra e com a imigração o Brasil proporcionou um cenário favorável e vimos famílias de imigrantes que se tornaram celebres alcançarem sucesso exemplar, do pai que abriu uma quitanda e dos netos que hoje administram complexos de nível internacional.


Este cenário não existe mais no Brasil, as próprias lutas de classes como a politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas. Não é demais repetir, esta parcela é responsável pela maior parte do PIB brasileiro.
No momento em que esta notícia estiver sendo lida, o volume de processos em tramitação na Justiça brasileira já terá ultrapassado a cifra dos 100 milhões. Segundo os dados do levantamento anual Justiça em Números, feito pelo Conselho Nacional de Justiça e divulgado nesta terça-feira (15/9), em 2014 passaram pela jurisdição dos 90 tribunais brasileiros, 99,7 milhões de processos.
O número do CNJ é o resultado da soma de 70,8 milhões de processos pendentes e 28,9 milhões de casos novos registrados no ano passado. Mantida a média de crescimento anual de 3,4%, registrada nos últimos cinco anos, vão tramitar em 2015, 103,1 milhões de processos judiciais no país. Na média, significa um processo para cada dois brasileiros. Como em cada processo, atuam pelo menos duas partes, pode-se dizer que há processos para toda a população brasileira participar.

Qdo se vê a policia perseguindo e metendo o pau nos camelos nas cidades é de desanimar ao perceber que não existe política que em vez de coibir, patrocine condições para esta gente se estabelecer, gerando possibilidade de crescimento e prosperidade, criando escolas para seus filhos. É desanimador porque se sabe que mesmo que o governo estabelecesse como prioridade um programa desta envergadura o resultado somente seria percebido após algumas décadas.

Qualquer política que se adote que não leve em consideração este cenário, será mera maquiagem que não resolvera, jamais, com a situação de periferia econômica, diante do mundo, que se encontra o Brasil.

Atualmente, diferentes autores admitem que as pequenas empresas apresentam baixas taxas  de sobrevivência e possibilidades elevadas de fracasso, o que gera prejuízos econômicos e  sociais. Por isso, começa a ser questionada a eficácia de políticas incentivadoras de criação, pura e simples, de empresas que não introduzem inovações (Shane, 2008; Parker, 2009).
É necessário mais... Muito mais.

A economia é toda engessada como conseqüência de uma série histórica de equívocos e de atitudes interesseiras levadas a cabo no interesse de grupos e de minorias que se beneficiam egoisticamente, ignorando solenemente o conjunto da Nação. Uma Nação forte é reflexo de um povo forte.

Todo plano econômico baseado em realidade factual, pontual, que desconsidera o complexismo do todo da sociedade, gera bolhas de prosperidade que mais cedo ou mais tarde estoura, gerando mais inflação e recessão, até a construção de Brasilia é um exemplo, infelizmente, desta realidade distorcida e que impede a prosperidade do Brasil. Como Nação.

O baixo investimento em infraestrutura é uma das primeiras razões citadas por economistas. Além disso, apesar do aumento do gasto público com educação, os indicadores de qualidade dos alunos brasileiros não melhoraram. Um terceiro fator menos óbvio é a má gestão de parte das empresas brasileiras.
Há ainda a legislação trabalhista. Muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. A proteção do governo aos setores pouco produtivos ajuda na sobrevivência das empresas pouco eficientes.
Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da 
classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades?
A CLT é uma excrescência jurídica porque institucionalizou a extorsão. Criando uma geração de incompetentes porque para tornar um empregado eficiente são necessários confiança e tempo. Coisa que a jurisprudência da justiça do trabalho impede de acontecer. Mesmo porque ou talvez por isto mesmo, justificando esta excrescência é a própria historia desta justiça, começando com a construção supervalorizada do imenso edifício em São Paulo. Infelizmente o efeito colateral desta pratica criminosa envolvendo os bens públicos e a corrupção continua nos tribunais daquele imenso edifício que lembra o Taj Mahal na India, a cada dia patrocinando a extorsão contra os pequenos empresários. A jurisprudência ali é de cara contra o infeliz empresário que lhes caia nas garras.
Em volume financeiro o Brasil situa-se entre as oito economias mundiais.
Os desequilíbrios de fato existem. Não se incorpora 60 milhões de ex-miseráveis e pobres ao mercado sem mexer nas placas tectônicas de uma ‘estabilidade capitalista’ alicerçada em uma das mais desiguais estruturas de renda do planeta.
Quem adiciona coerencia à macroeconomia do desenvolvimento é correlação de forças da sociedade em cada época.
Num país em que a mobilidade social sofre bloqueios seculares, em que os pobres pagam, proporcionalmente, mais impostos que os ricos, em que a sonegação fiscal atinge R$ 400 bilhões por ano, em que o sistema político se transformou num sistema fechado de privilégio e de corrupção dos políticos, o que falta, são as vozes estridentes e incômodas das ruas a lutar por mais cidadania.
E sem uma reforma politica que de efetivamente representatividade popular pouca coisa terá condições de mudar.
O governo sente na carne a tremenda ineficiência gerada pela complexidade da administração pública que construiu.
Talvez seja isso que tenha levado a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, a colocar como parte importante do seu Plano de Transformação Nacional, o programa Brasil sem Burocracia.

Toda polemica politica, toda manobra que envolva interesses de poder são factoides para confundir, criar fumaça para se manter o estado das coisas como sempre foram, desde sempre na maior parte do mundo, excetuando os paises que são exemplo de democracia e capitalismo, que os interesses do poder prevalecem em detrimento da maioria alienada.
O que acontece atualmente no mundo com as diversas crises da economia, tem muito a ver com o que acontece no Brasil, a partir da segunda guerra mundial, as instituções se deixaram levar por interesses demagogicos tanto economicos como sindicais, favorecendo grupos que alçaram ao poder despreocupados com o restante da sociedade que pertencem, uma geração de incompetentes foi gerada, usada como massa de manobras dos oportunistas. Para tornar um empregado eficiente são necessários confiança e tempo e o que se viu foi a indução de considerar o capital eo trabalho como inimigo.
Como o comunismo e o socialismo fracassaram, estamo todos suspensos num passado que morreu e um futuro que não chegou. O capitalismo que frcassou no mundo é na verdade um arremedo do verdadeior capitalismo. Absurdo. Reportagem dizendo que o credito é baixo, por causa da falta de confiança dos empresários do sistema financeiro em conceder empréstimo.

Absurdo e contraditório, o credito tem que ser concedido para quem produz ou gera emprego, o melhor credito para o consumo, é um bom salario é uma carreira solida para o empregado, e uma profissão que possibilite prosperidade pessoal, a inflação o baixo desempenho da economia são os sintomas não a causa da situação critica do Brasil. O plano econômico que procurou turbinar a economia através do credito focado no consumo, já deu o que podia dar. Continuar nesta direção é a mesma coisa de construir a casa começando pelo telhado. Enquanto não se apontar séria e efetivamente que a preocupação dos planos econômicos é patrocinar com a base da economia, fortalecendo a produção e a geração de empregos, não se deve esperar nada além de que se continua mantendo o mesmo do mesmo. Os efeitos da crise passarão, mais cedo ou mais tarde, com o sacrifício daqueles que não tem outra alternativa, além de arcarem com as consequências, e no futuro qdo nova crise se instalar a situação estará exatamente como a do presente.
Um pequeno (mas significativo) exemplo de como as agências do governo batem suas cabeças duras, é a narrativa cheia de peripécias feita pela excelente jornalista Lu Aiko Otta ("O Estado de S. Paulo", 22/6, pág. B12), do esperado asfaltamento de cerca de três quilômetros de acostamento no chamado Morro dos Cavalos, nas vizinhanças de Florianópolis e de um território dos indios guaranis. Depois de quatro décadas foi parar, a pedido do Ministério da Justiça, na Casa Civil da Presidência da República.

O "imbróglio" começou quando - ainda nos anos 70 - o Dnit pensou que tivesse conseguido as licenças necessárias para fazer a obra. Ledo engano. Ela foi embargada pelo Ministério Público Estadual! Envolveram-se, depois a Funai, o Ibama, a Advocacia-Geral da União e "tutti quanti". Hoje, depois de 40 anos, há uma esperança que o acostamento será feito nos próximos cinco anos pelo próprio Dnit!

A crise do Estado brasileiro só será debelada quando a sociedade se convencer de que são necessárias mudanças institucionais
Quase duas décadas de gestões modernizantes e não autoritárias da economia ainda não conseguiram recolocar definitivamente o Brasil numa trajetória sustentável de desenvolvimento. De onde vem essa herança maldita? Ainda estão em ação os vícios em meio aos quais foi formada a nação brasileira.
Depois da redemocratização política, da estabilização da economia, da abertura parcial dos mercados, da inserção (ainda tímida) do país na economia global, será preciso agora, discutir o Estado no Brasil. E como romper as maldições do passado.
A ausência de um feudalismo e de uma revolução burguesa em Portugal concedeu ao Estado brasileiro, desde a origem, um poder centralizador inquestionado. Sem ameaças regionais e sem reivindicações de classes, foi muito fácil consolidá-lo, não foi preciso fazer concessões à Nação para legitimar-se. Erigiu-se um “governo das elites”, estabeleceu-se um fosso entre ele e a volumosa massa populacional obsequiosa e cordial.
. A apropriação estamental da máquina pública é uma deformidade de origem da qual o país ainda não se curou.
Toma-se posse de cargos públicos para a obtenção de vantagens pessoais.
Enfim... Poder-se-ia alocar a infinidade de mazela em que se estrutura a Nação brasileira e a necessidade de se romper com a herança maldita.

Todo mundo sabe o que fazer. A pergunta é... Existem pessoas e agremiação politica aptas para realizar a tarefa?