Enquanto prevalecer o interesse de
grupos e a politica for exercida para se manter privilégios, o crescimento, e
qdo haver crescimento, será pifio.
A cobiça, a indiferença a ganancia é
tanta que preferem matar a galinha dos ovos de ouro, em vez de se utilizar os
ovos disponiveis como investimento e proporcionar um verdadeiro futuro para
este povo esquecido, o que invariavelmente da trabalho e inevitavelmente retira
privilégios.
Segundo
o economista Olinto, o
setor de serviços é influenciado, sobretudo, pelo consumo das famílias. Quanto
maior a renda, melhor o desempenho do setor. "O grupo
serviços cresceu sua importância (na economia) fortemente. Mas deve-se olhar
que serviço não é homogêneo. Tem outros serviços. Tem intermediação financeira
e tem também governo. A gente costuma pensar em comércio. Mas serviço é muito
amplo", afirmou Olinto, durante apresentação do PIB de 2012.
Por outro lado levando em consideração a proporção dos
agentes que compõem o PIB é de desanimar com o andar da carruagem. Como esperar
maior renda dos brasileiros com a qualidade dos profissionais existentes?
Os profissionais são frutos das políticas de inclusão social
e de educação existentes. Logo... O que aconteceu nas ultimas décadas foi a desqualificação
profissional, conseqüência das leis trabalhistas oportunistas e
paternalistas, que pintou os empresários
como desalmados exploradores e os funcionários, como pobres vitimas a serem
defendidas, pelos sindicalistas oportunistas, é claro.
É desanimador qdo se olha para o tamanho das necessidades de
transformação da sociedade brasileira, e com a capacidade política de
realização que resolva a situação.
Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo
de um povo forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não
existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante,
dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias
financeiras e interesses políticos desde a monarquia. É assustador perceber que
os detentores do poder não expressem a mínima preocupação com planejamento de
longo prazo.
O que vem ocorrendo
sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio
de grupos políticos e econômicos e de
classes sociais, em detrimento da maioria. A cobiça prevalece de forma
cruel e irresponsável. Toda a base econômica e financeira esta carcomida,
somente a industria não consegue alavancar com um crescimento sustentável e de
longo prazo.
São necessárias pelo menos três décadas para se mudar a base
educacional de uma nação e sabedores da disposição política de não abrir mão de
qualquer privilégio, fica a constatação de que este País não mudara tão cedo,
se é que mudara algum dia.
Sem estabilidade econômica o índice
de fechamento das novas empresas é alto superando os países de primeiro mundo,
que contam com uma estrutura econômica mais sólida e estável, mesmo levando em
consideração as crises internacionais.
Não existe política alguma de fortalecimento desta fatia da
economia brasileira e contraditoriamente é a de maior valor estatístico. Como
se dá o mecanismo de sucesso em um mercado estável nesta fatia da economia?
Historicamente sabemos que a resposta é simples, complexo é sua implementação e
manutenção, mormente qdo se prioriza o interesse de alguns em detrimento do
interesse de muitos. Logo após segunda guerra e com a imigração o Brasil
proporcionou um cenário favorável e vimos famílias de imigrantes que se
tornaram celebres alcançarem sucesso exemplar, do pai que abriu uma quitanda e
dos netos que hoje administram complexos de nível internacional.
Este cenário não existe mais no Brasil, as próprias lutas de
classes como a politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas
pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da
sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos
sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as
grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis
que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente.
A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da
maioria das pequenas empresas. Não é demais repetir, esta parcela é responsável
pela maior parte do PIB brasileiro.
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